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O Centro de Recursos Biológicos Johanna Döbereiner (CRB-JD), vinculado à Embrapa Agrobiologia, presta diferentes serviços para empresas, instituições e demais interessados.

Para mais informações sobre o CRB-JD, acesse: www.embrapa.br/agrobiologia/crb-jd

 

 

Conheça os diferentes serviços prestados:

 

Análises laboratoriais

O CRB-JD é cadastrado junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e atende às exigências legais que estabelecem os métodos oficiais para que produtos levados ao mercado apresentem padrões mínimos de qualidade. O resultado das análises é apresentado na forma de certificado de análise ou como relatório técnico-científico, de acordo com a necessidade, enviado por via eletrônica ou também por correio.

 

Fornecimento de inoculantes

O CRB-JD produz e disponibiliza inoculantes, em caráter experimental, sem valor commercial. São voltados para a pesquisa científica da Embrapa e de seus parceiros nas instituições de pesquisa, desenvolvimento e extensão tecnológica.

 

Intercâmbio de estirpes bacterianas e linhagens fúngicas

O CRB-JD realiza intercâmbio de estirpes bacterianas e linhagens fúngicas de livre acesso para instituições nacionais e internacionais, de acordo com a legislação vigente que trata do transporte e remessa de material genético. O intercâmbio é documentado por meio de uma guia de remessa e assinatura do Termo de Transferência de Material (TTM) do patrimônio genético brasileiro. O TTM deve ser assinado entre a Embrapa Agrobiologia e a instituição de pesquisa solicitante.

Observação: algumas linhagens fúngicas estão disponíveis para fornecimento imediato, porém outras apenas perante prévia multiplicação (alguns meses, no caso de fungos do filo Glomeromycota). O termo linhagem é usado aqui como sinônimo de cepa, estirpe, isolado ou acesso. O termo é definido como o conjunto de descendentes de um isolamento monoespecífico de fungo micorrízico, não sendo necessariamente um isolamento monospórico.

 

Depósito de material biológico

O CRB-JD recebe e armazena materiais biológicos, nas seguintes modalidades:

 

a) Depósito livre: o material biológico passa a ser propriedade do CRB-JD, podendo ser disponibilizado para instituições nacionais e internacionais para fins de pesquisa, segundo normas definidas pela Convenção da Diversidade Biológica (CDB) e pelo Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN). A distribuição do material biológico pode ser restringida por 1 ano, mediante solicitação do depositante. No caso de o material depositado pertencer ao patrimônio genético nacional, o CRB-JD está autorizado a distribuí-lo mediante assinatura do TTM com o solicitante. Normalmente não há custos para o depositante, mas determinados casos podem ser avaliados pelo curador.

b) Depósito fechado: o material biológico é de propriedade do depositante. Todas as informações relativas ao material biológico e informações associadas são mantidas sob confidencialidade. Sua disponibilização para instituições nacionais e internacionais para fins de pesquisa e aplicações específicas depende da autorização do depositante, seguindo normas definidas pela CDB e pelo CGEN. No caso de o material depositado pertencer ao patrimônio genético nacional, e o depositante autorizar sua distribuição, a mesma acontecerá mediante assinatura do TTM com o solicitante. Pode requerer custo ao depositante (taxa de manutenção anual, taxas adicionais para preservação e identificação, por exemplo). O depositante pode rescindir o depósito a qualquer momento e solicitar a destruição do material depositado. Eventuais condições, autorizações ou restrições impostas ao material biológico pelo depositante devem estar documentadas e acordadas entre este e o CRB-JD. O depósito do tipo backup também é considerado fechado e, neste caso, o material biológico é mantido fisicamente no CRB-JD, sem que haja manipulação do mesmo, sendo de responsabilidade do depositante o controle de qualidade e a reposição de novas amostras.

c) Depósito temporário de OGM: o material biológico é de propriedade do depositante e suas informações são mantidas sob confidencialidade. A vigência do depósito é de 2 anos, sendo que o CRB-JD informa o término desse prazo ao depositante, que deve optar por incorporar o material biológico em outra modalidade ou requerer a sua devolução. Em caso contrário, o material biológico é destruído pelo CRB-JD. Essa modalidade de depósito requer custo ao depositante. O depositante deve entregar o material biológico preservado em tubo sob óleo e/ou criopreservado, sem número definido de repetições, conforme conveniente para as partes. Portanto, o material biológico é mantido pelo CRB-JD, porém não manipulado. A modificação genética deve ser identificada pelo depositante no formulário de depósito.

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1. Encaminhe o pedido para o e-mail: cnpab.crbjd.pedidos@embrapa.br

2. Após o recebimento do pedido e análise, o CRB-JD entrará em contato com as informações sobre a documentação necessária e custos.

 

Telefone: (21) 3441-1614 ou 4331-1616

E-mail geral: cnpab.crbjd@embrapa.br

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No momento do envio da amostra, considerar as instruções para envio descritas abaixo:

a) Acondicionar as amostras em caixa de papelão ou caixa de isopor (nunca adicionar gelo ou papel toalha umedecido).

b) Enviar as amostras ao CRB-JD com a maior brevidade possível, a fim de que seja mantida sua integridade. Evitar o envio às sextas-feiras, para que as amostras não fiquem armazenadas sob condições inadequadas no transporte.

c) Os prazos de análises comunicados passam a vigorar a partir da liberação de conformidade física e documental das amostras.

Ensaios para a validação da eficiência agronômica de inoculantes. Podem ser realizados tanto em condições controladas de casa de vegetação ou em condições de campo, de acordo com a necessidade.

Análises oferecidas:

1: Quantificação de esporos de FMAs em amostras de solo.

2: Quantificação de colonização radicular por FMAs em amostras de raízes finas.

3: Identificação das espécies mais abundantes por morfologia dos esporos em amostras de solo.

 

Observação:

A análise 3 inclui a análise 1. Assim, não há necessidade de contratar simultaneamente as análises 1 e 3 para as mesmas amostras.

Critérios para depósito:

a) Adequação ao escopo do acervo: as estirpes a serem depositadas devem integrar grupos microbianos de interesse ou da competência do CRB-JD. Casos especiais são avaliados pelo curador.

b) Sequenciamento do gene 16S rRNA: as estirpes a serem depositadas devem estar caracterizadas por meio de sequenciamento do gene 16S rRNA. O depositante, quando pertinente, deve também indicar, no formulário de depósito, o número de acesso da sequência no Genebank.

c) Análise prévia: após sua chegada no CRB-JD, a amostra é submetida à análise, que consiste na avaliação da pureza e autenticidade, baseada em caracteres morfoculturais e taxonômicos, e na confirmação dos critérios de depósito, que pode ser rejeitado nessa ocasião.

d) Formulário de depósito: o formulário adequado ao tipo de depósito escolhido é enviado ao depositante após análise crítica da solicitação de depósito e aceite do mesmo pelo curador. O depositante deve preencher o formulário para cada estirpe, assiná-lo e encaminhá-lo ao CRB, juntamente com a estirpe a ser depositada.

e) Nível de biossegurança: somente são aceitas para depósito no CRB-JD estirpes bacterianas classificadas no grupo de risco biológico 1, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

f) Estirpes bacterianas geneticamente modificadas (GM): o depositante deve, necessariamente, ser o técnico principal responsável (TPR) do projeto/atividade com OGM, tendo seu plano de trabalho com OGM aprovado pela Comissão Interna de Biossegurança (CIBio) da Embrapa Agrobiologia, no caso de depósito interno, ou por órgão equivalente de outra instituição, no caso de depósito externo.

Critérios para depósito:

a) Adequação ao escopo do acervo: as linhagens a serem depositadas devem estar enquadradas no escopo do acervo, ou seja, devem ser fungos que formem simbioses mutualistas com raízes de plantas.

b) Linhagem pura: para depósito serão aceitas apenas amostras de linhagens puras. No caso de Glomeromycotas as linhagens puras deverão ser monoespecíficas, podendo ser compostas de solo-inóculo (quantidade mínima de 200 gramas), apenas esporos (quantidade mínima de 1.000 esporos) ou culturas em raízes ou plantas vivas, in vitro ou em vaso, devendo em todos os casos conter esporos viáveis de fungos micorrízicos arbusculares (FMA). No caso de outros fungos não biotróficos obrigatórios, a linhagem pura deverá ser monospórica e axênica, podendo ser composta de uma placa com a colônia ou esporos e micélios preservados em água, em frio, liofilizados ou ainda sob outra forma de preservação, desde que o material esteja viável.

c) Formulário de depósito: o depositante deve entregar o formulário devidamente preenchido, para cada linhagem a ser depositada. O formulário de depósito, adequado ao tipo de depósito escolhido, é entregue ao depositante após análise crítica da solicitação e aceite pelo curador.

d) Análise prévia: a amostra, após sua chegada no CRB-JD, é submetida à análise prévia, que consiste na avaliação da pureza e da autenticidade da espécie, baseada em caracteres taxonômicos da morfologia dos esporos, e na confirmação dos critérios de depósito, que pode ser rejeitado nessa ocasião.

e) Capacidade de trabalho: o CRB-JD aceita para depósito no máximo quatro linhagens por mês, quantidade compatível com sua capacidade de trabalho.

f) Linhagens não aceitas para depósito:CRB-JD não aceita depósitos de fungos micorrízicos arbusculares de espécies extremamente agressivas e contaminantes em casa de vegetação, como Paraglomus ocultumRhizophagus diaphanus e Glomus microaggregatum. Isso se deve à extrema dificuldade de manter grande número de linhagens dessas espécies em isolamento. O CRB-JD também não aceita depósitos de fungos micorrízicos arbusculares de espécies extremamente comuns, cujo número de linhagens já existente no CRB-JD inviabiliza seu isolamento dentro da estrutura de casa de vegetação disponível.

g) Linhagem ainda não existente no acervo: o CRB-JD tem extremo interesse em receber o depósito de linhagens de fungos de espécies ainda não existentes em seu acervo. Neste caso, o depositante pode ser isento de eventual pagamento do depósito.

h) Nível de biossegurança: somente são aceitas para depósito no CRB-JD linhagens fúngicas classificadas no grupo de risco biológico 1, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Inoculantes microbianos contêm bactérias fixadoras de nitrogênio e outras promotoras de crescimento vegetal. Os inoculantes podem ser preparados com estirpes presentes na lista de estirpes autorizadas pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e selecionadas pela Embrapa Agrobiologia. O tempo de fornecimento depende da estirpe solicitada e da demanda, sendo informado no momento da solicitação.

Antes de solicitar inoculantes, verifique a lista disponível para fornecimento:

 

ATENÇÃO: o pedido de inoculantes é limitado a 10 doses de 50 gramas por solicitante, em virtude da alta demanda.

Inoculantes de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) produzidos de forma tradicional, ou seja, multiplicados em uma planta hospedeira cultivada em casa de vegetação. No CRB-JD são formulados com linhagens de FMAs puras ou por uma mistura de espécies desses fungos. As espécies de fungos disponíveis variam com a disponibilidade de inoculante multiplicado, sendo informadas no momento da solicitação.

 

ATENÇÃO: 

  • As dosagens também variam com o lote de produção do inoculante, sendo fornecida ao solicitante a quantidade mínima de 50 doses.
  • A quantidade mínima de fornecimento é de 50 doses, suficientes para inocular 50 mudas ou 50 vasos. A quantidade máxima depende da disponibilidade do estoque.
  • Linhagens de fungos micorrízicos arbusculares enviadas na forma de inoculantes deverão ser utilizadas diretamente na experimentação. Não poderão ser repicadas nas instituições de destino sem a assinatura de um Termo de Transferência de Material (TTM) do patrimônio genético brasileiro.

 

Antes de solicitar o fornecimento de inoculantes:

1. Inicie sua pesquisa fazendo uma revisão bibliográfica para verificar a existência de linhagem de FMA recomendada para a cultura ou solo que se deseja inocular.

2. Consulte a listagem de linhagens de fungos micorrízicos arbusculares para pronto fornecimento:

 

Entre em contato pelo e-mail orivaldo.saggin@embrapa.br para verificar disponibilidade ou tirar dúvidas sobre a quantidade necessária. Pode haver disponibilidade de outras linhagens não listadas, a serem consultadas também por e-mail.

Antes de solicitar estirpes de bactérias, verifique a lista disponível para fornecimento:

 

ATENÇÃO: 

Outras estirpes originárias da Embrapa Agrobiologia, encontradas na literatura, e que não estejam na lista podem ser solicitadas também mediante confirmação de disponibilidade.

 

Orientações para manipulação das estirpes de bactérias:

  • Biossegurança: o CRB-JD adota o sistema de classificação de Risco Biológico segundo a Organização Mundial de Saúde, mantendo microrganismos classificados no grupo de risco 1:
  • Grupo de Risco 1 (GR1): nenhum ou baixo risco para os indivíduos e comunidade. Microrganismos com pouca ou nenhuma probabilidade de causar doença em animais e seres humanos.
  • Derramamento do material biológico: em casos de acidentes com derramamento do material biológico, o local afetado deve ser imediatamente limpo com solução de hipoclorito 1% e em seguida com solução de etanol 70% (utilizar materiais absorventes para a limpeza). Todo o material utilizado na limpeza do local afetado deve ser esterilizado em autoclave (121°C / 20 min) antes de ser descartado.
  • Manutenção e repique da cultura ativa de bactéria: armazenar o material recebido sob refrigeração (em geladeira), exceto quando fornecida orientação contrária. Apenas retirar o filme plástico de proteção da placa de Petri no momento do repique da cultura, uma vez que o mesmo é permeável à passagem de oxigênio e evita contaminação. Realizar, o mais rápido possível, um repique da cultura nas condições de crescimento recomendadas.
  • Abertura da ampola e reativação da cultura liofilizada: todo o material utilizado deverá ser esterilizado ou flambado. Limpar e desinfetar a ampola com algodão embebido em etanol 70% e riscar a ampola na altura do ponto médio do tampão de algodão utilizando uma lima ou uma caneta com ponta de diamante. Envolver a ampola em um chumaço de algodão e, segurando firmemente com ambas as mãos, quebrar a ampola na altura do risco, pressionando com os dedos polegares. Retirar a porção superior da ampola próximo ao bico de Bunsen, remover o tampão de algodão com uma pinça e adicionar cerca de 0,2 mL (ou quantidade suficiente para reidratar a amostra sem que transborde) de água destilada estéril com uma pipeta Pasteur. Fazer uma suspensão das células, homogeneizando todo o conteúdo da ampola. Transferir todo o conteúdo da ampola para um tubo de ensaio contendo 5 mL de meio de cultura líquido indicado para a espécie e incubar conforme orientação para cada estirpe. A partir da cultura crescida no caldo, repicar por esgotamento em placa contendo meio sólido recomendado. Nota: A reativação pode ser feita diretamente em meio sólido, mas pode não propiciar uma recuperação de células adequada. Se desejável, após a homogeneização da suspensão, repicar uma gota em meio sólido por esgotamento e transferir todo o restante para o meio líquido.
  • Incubar as culturas nas condições de crescimento recomendadas.

Antes de solicitar linhagens de fungos, verifique a lista disponível para fornecimento: