A Embrapa em 2021

Especial Balanço Social 25 anos

Balanço Social: 25 anos de impactos da Embrapa na sociedade

Em seus 25 anos de existência, este Balanço Social vem cumprindo um papel fundamental: o de disseminar amplamente os principais benefícios gerados pela Embrapa à sociedade e justificar sua existência aos administradores, legisladores e à população em geral. Essa necessidade de comunicação se deve ao fato de que a atividade de pesquisa requer, em geral, grandes investimentos de longo prazo para produzir, muitas vezes, resultados de lenta maturação.

Grande parte do orçamento anual da Embrapa, assim como de outras organizações similares no Brasil e em outros países, provém de recursos governamentais, sendo que a venda de tecnologias, produtos e serviços costuma representar pequena fração de seu orçamento total. Mas a Empresa vem se empenhando, nos últimos anos, para ampliar e diversificar suas fontes de financiamento.

Diante dessa realidade, os questionamentos por parte de formadores de opinião e diversos outros segmentos sociais são inevitáveis: qual o real valor da instituição para a sociedade? Quais são e onde estão os resultados que ela deveria gerar? Quais os impactos de ordem econômica, social e ambiental de seu trabalho?

Entre as soluções encontradas para responder a essas questões se encontra a publicação do Balanço Social, que adota um conjunto de metodologias e envolve centenas de pessoas em sua elaboração. Por isso, tão importante quanto o conhecimento das informações geradas nesse documento é a compreensão sobre seu perfil, sua história, metodologia e, no caso desta edição comemorativa, sobre os principais resultados gerados pela Embrapa nesses 25 anos. É o que veremos a seguir.

Balanço Social: definição e história

Balanço Social é um documento publicado anualmente por organizações públicas e privadas, destinado a seus públicos interno e externo. Ele reúne um conjunto de informações sobre projetos, benefícios e ações sociais das mais diversas instituições. Por meio dessa publicação, essas instituições demonstram o que fazem por seus profissionais, dependentes, colaboradores, comunidade e sociedade em geral. Trata-se de um instrumento estratégico criado para avaliar e multiplicar o exercício da responsabilidade social das organizações.

As primeiras iniciativas internacionais com esse objetivo datam de meados do século XX, mas sua adoção no Brasil recebeu grande impulso com o surgimento, em 1993, da Ação da Cidadania contra a Miséria e pela Vida, também conhecida como Campanha contra a Fome. Essa campanha foi liderada pelo sociólogo Herbert José de Sousa, o Betinho, por intermédio do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), que promoveu a aproximação de parte do setor empresarial dos relevantes problemas sociais brasileiros.

Essa articulação aconteceu com o apoio do Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida (Coep), criado pelo governo federal para reunir diversas empresas estatais, entre elas, a Embrapa. Em 1997 o Ibase e o Coep realizaram uma campanha para promover a divulgação voluntária do Balanço Social por parte das empresas. Nesse mesmo ano, a Embrapa elaborou a primeira edição de seu Balanço Social e o publicou em abril de 1998, na semana do aniversário da Empresa.

O Balanço Social da Embrapa

Na história da Embrapa, o Balanço Social é o resultado da convergência de dois processos: o da realização de estudos de avaliação de impactos e o da criação de sua política de comunicação. No primeiro caso, a Embrapa sempre foi demandada pelo governo federal, desde sua criação, em 1973, a avaliar os impactos de seus resultados para evidenciar o retorno dos altos níveis de investimentos públicos realizados, por causa de seu modelo de empresa estatal. No segundo caso, a criação e implementação de uma política de comunicação foi a forma encontrada pela Empresa para fazer frente à necessidade de melhorar seu relacionamento com seus diversos públicos a partir dos anos de 1990, reflexo de profundas mudanças organizacionais ocorridas na época.

No início dos anos de 1980 surgiram os primeiros estudos de avaliação de impacto, com base em estimativas da produção de sementes básicas (para cultivares) e por equipes de pesquisa locais ou regionais da própria Embrapa para estudos relacionados a tecnologias agrícolas. A partir de então, a Empresa passou a ser cada vez mais cobrada pelo governo a prestar contas dos resultados de suas atividades. Nas primeiras duas décadas, a orientação teórica adotada nesses trabalhos era fundamentada na dimensão econômica, em busca de retornos gerados pelas soluções tecnológicas. No entanto, a partir dos anos 2000, essa abordagem foi ampliada para uma visão multidimensional, que incorporou as dimensões social e ambiental por intermédio da metodologia denominada Ambitec-Agro, desenvolvida pela Embrapa Meio Ambiente.

A aplicação dessa abordagem multidimensional, envolvendo todos os centros de pesquisa da Embrapa, se tornou a marca registrada de seu Balanço Social e principal fator que o diferencia dos demais instrumentos de avaliação existentes. Sob a perspectiva da comunicação, o Balanço Social se encontra entre as principais medidas adotadas na melhoria do relacionamento e no estímulo à influência recíproca entre a Empresa e seus diversos públicos.

A partir dos anos 2000, a abordagem utilizada incorporou uma visão multidimensional, considerando as dimensões social e ambiental, além da econômica, por meio da metodologia denominada Ambitec-Agro

A adaptação do Balanço Social para instituições de pesquisa

O Balanço Social da Embrapa é uma adaptação do modelo sugerido pelo Ibase. A diferença em relação à proposta original se deve à adequação de alguns de seus indicadores, então criados especificamente para organizações com fins lucrativos, aliada à inclusão de dados socioeconômicos das soluções tecnológicas geradas pela Empresa e já incorporadas ao processo produtivo. O maior desafio do Balanço Social consiste, portanto, em demonstrar o papel da inovação agropecuária como um esforço estratégico para o País. Para isso, o documento precisou incorporar na publicação, além dos indicadores sociais, aqueles decorrentes de estudos de impactos das soluções tecnológicas que já vinham sendo tradicionalmente realizados desde os anos de 1980 pela Empresa. Graças a essa necessidade de demonstrar dados e evidências de que a Embrapa, como instituição pública de pesquisa, desenvolvimento e inovação, requer investimentos de longo prazo, o Balanço Social da instituição acabou adquirindo características próprias.

Apesar desse perfil mais restrito, essa iniciativa da Embrapa de avaliação de impacto multidimensional de soluções tecnológicas, documentada por intermédio do seu Balanço Social, é considerada uma experiência pioneira e bem-sucedida no âmbito das organizações nacionais e internacionais de pesquisa agropecuária. Esse sucesso se deve, em grande medida, à sua capacidade de incorporar em suas edições, quando necessário, novos temas e metodologias, de acordo com as transformações em curso nos ambientes interno e externo da Empresa. Nesse sentido, este Balanço Social pode ser considerado um organismo vivo, em permanente evolução.

Metodologia em transformação

Desde a criação do Balanço Social em 1997, sua metodologia vem sendo aprimorada de forma a exprimir com a maior fidedignidade possível os resultados, benefícios e impactos do trabalho desenvolvido pela Embrapa à comunidade, ao mercado e à sociedade brasileira. Conforme pode ser observado na tabela a seguir, a evolução dessa metodologia tem início com as primeiras edições, que contemplavam um limitado número de dimensões de avaliações de impacto, tais como as ações sociais desenvolvidas pela Empresa, os impactos econômicos de suas soluções tecnológicas e seu lucro social. Ao longo do período, foram agregadas à publicação informações tais como os impactos ambientais e sociais, a geração de empregos, as premiações e o reconhecimento da sociedade. Mais recentemente foram incorporados os casos de sucesso e a análise das contribuições da Empresa no ambiente da comunidade científica. Também foram incluídas informações sobre as ações de equidade de gênero e raça realizadas pela instituição.

Ao completar 25 anos de existência, o Balanço Social atingiu a sua maturidade e hoje é um documento sintético que evidencia os impactos da Embrapa em múltiplas dimensões. Ao aplicar a metodologia do excedente econômico para a avaliação de impactos econômicos, o documento permite comparações com anos anteriores, já que segue com avaliações de um grupo de mais de 100 soluções tecnológicas desenvolvidas e já adotadas, consideradas casos de sucesso da Empresa. Tais soluções são também avaliadas do ponto de vista dos impactos sociais, ambientais e no desenvolvimento institucional por meio da metodologia Ambitec-Agro. Nesse caso, a avaliação é realizada com base em 16 critérios sociais e 11 critérios ambientais em levantamento de dados de campo, em uma amostra de, no mínimo, 10 usuários de cada inovação tecnológica, além de 8 critérios institucionais, levantados a partir da consulta aos desenvolvedores da solução tecnológica.

Evolução do Balanço Social da Embrapa de 1997–2019.

Temas/Ano

1997

2003

2008

2011

2014

2016

2019

Ações sociais

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Receita operacional líquida (ROL)

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Resultado operacional

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Impactos econômicos

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Lucro social

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ROL/Impactos

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ROL/Lucro social

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Impactos ambientais

 

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Impactos sociais

 

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Empregos gerados

 

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Reconhecimento da sociedade

 

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Casos de sucesso

   

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Impactos das políticas públicas

       

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Impactos do conhecimento científico

       

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Ações de equidade gênero/raça

       

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Adoção/Uso de soluções tecnológicas

           

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Referência para outras instituições

A partir de sua criação, este Balanço Social vem servindo de referência a muitas outras instituições de pesquisa similares, tais como a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e o Instituto Nacional de Investigación Agropecuária (Inia) do Uruguai. Em 2016, a Corporación Colombiana de Investigación Agropecuaria (Agrosavia) passou a adotar a metodologia de Balanço Social da Embrapa por intermédio de acordo de cooperação internacional. Publicado desde 2017, o Balanço Social da Agrosavia se encontra, atualmente, em sua quinta edição. Da mesma forma, as instituições de pesquisa agropecuária participantes do Programa Cooperativo para o Desenvolvimento Tecnológico, Agroalimentar e Agroindustrial do Cone Sul (Procisur) passaram a adaptar essa mesma metodologia para suas respectivas realidades.

Em recente estudo realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a experiência da Embrapa na avaliação de impactos da pesquisa agropecuária e na elaboração de Balanço Social foi colocada no mesmo patamar que o de prestigiadas instituições similares de outros países, como o Serviço de Pesquisa Agrícola (Agricultural Research Service/United States Department of Agriculture – ARS/USDA) dos Estados Unidos, o Instituto Nacional de Pesquisa Agrícola (L'Institut National de la Recherche Agronomique – INRA) da França e a Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Comunidade Britânica (Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation – CSIRO) da Austrália, ou supranacionais, como os 15 centros de pesquisa do Consórcio de Pesquisa Agrícola Internacional (Consultative Group on International Agricultural Research – CGIAR). A OCDE propõe, inclusive, nesse documento, a formação de um grupo de trabalho para padronizar essas experiências em nível internacional.

A partir de sua criação, o Balanço Social da Embrapa vem servindo de referência a muitas outras instituições de pesquisa similares no Brasil. Além disso, a experiência da Embrapa na avaliação de impactos da pesquisa agropecuária foi colocada no mesmo patamar que o de prestigiadas instituições internacionais.

25 anos de Balanço Social: os grandes números da Embrapa

Desde sua criação em 1997, o Balanço Social vem registrando a história da contribuição da Embrapa à sociedade em grandes números. Por isso, nesses 25 anos de existência, mais do que uma retrospectiva, torna-se possível realizar o resgate dos principais resultados dessa contribuição de forma consolidada.

Valores superlativos marcam os 25 anos

Com um lucro social de R$ 1,2 trilhão, que retornaram à sociedade cerca de 12 reais para cada real invertido, 1.656.023 empregos novos criados entre 2003 e 2021, além 17.207 ações sociais e 1.104 premiações, o Balanço Social da Embrapa comemora a marca de 25 anos de existência com imensas contribuições da Embrapa ao povo brasileiro. 

Lucro social e a receita da Embrapa

O gráfico Lucro Social e orçamento da Embrapa mostra o lucro social e a receita operacional líquida da Embrapa ano a ano, nos últimos 25 anos.

 

Lucro Social e orçamento da Embrapa (em bilhões de reais).
Os valores de 1997 a 2020 foram atualizados para dezembro de 2021 pelo IGP-DI.

 

A seguir, temos o resultado da divisão do Lucro Social pela Receita Operacional Líquida (ROL) da Embrapa a cada ano do Balanço Social, corrigidos pelo IGP-DI (FGV). Ou o quanto cada Real investido na Embrapa deu de retorno para a sociedade nacional, a cada um dos 25 anos.

 

Relação entre o Lucro Social e a Receita Operacional Líquida dos valores investidos na Embrapa.

 

Principais soluções tecnológicas: esforço conjunto

R$ 237,6 bilhões gerados por cultivares da Embrapa e parceiros

De 1998 a 2021, as cultivares de algodão, arroz irrigado, arroz de sequeiro, feijão, milho, soja, sorgo e trigo da Embrapa e parceiros geraram um benefício econômico de R$ 237,6 bilhões.

Algumas soluções emblemáticas

O Balanço Social tornou possível identificar e qualificar algumas soluções tecnológicas emblemáticas, como é o caso da fixação biológica de nitrogênio (FBN) e do zoneamento agrícola de risco climático (Zarc). Somente essas duas soluções permitiram ao setor produtivo a incorporação de mais de R$ 360 bilhões em termos de benefícios econômicos. De um modo geral, as forrageiras da Embrapa também se destacam pela elevada adoção e consequente geração de renda para o setor produtivo.

Soluções tecnológicas de maior impacto no período de 2005–2021 (em bilhões de reais).

 

Fixação biológica de nitrogênio: a mais querida

Um dos destaques do Balanço Social nesses 25 anos é, com certeza, a tecnologia de fixação biológica de nitrogênio (FBN) na cultura da soja. Trata-se de uma solução tecnológica emblemática por ser usada na maioria das áreas produtoras de soja, gerando um benefício acumulado de mais de R$ 240 bilhões. Só em 2021 foram gerados R$ 36,36 bilhões para uma área de 38,5 milhões de hectares. Mesmo tendo sido lançada em 1980, essa solução continua sendo atualizada, por meio de lançamento de novas estirpes. Até hoje, as quatro estirpes lançadas permanecem como as únicas recomendadas para a cultura da soja no Brasil.

Integração lavoura, pecuária, floresta: uma estrela em ascensão

A integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) vem ganhando cada vez mais espaço na agropecuária. No período de 2005 a 2021, a Embrapa realizou cerca de 50 estudos de impactos, indicando a geração de R$ 9,29 bilhões. Os diversos tipos de sistemas de integração entre lavoura, pecuária e floresta são soluções tecnológicas comuns a várias Unidades da Embrapa. Das possibilidades de associação desses setores, três sistemas se destacam. O mais completo, que abrange a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), representa 73% ou R$ 6,78 bilhões do total de benefícios econômicos gerados, seguido pela integração lavoura-pecuária (ILP), com a geração de quase de R$ 2,5 bilhões, 27% do total. Por fim, a integração pecuária-floresta (IPF) foi responsável por mais de R$ 41 milhões de benefícios gerados pela adoção desse tipo de solução tecnológica.

Benefício econômico por tipo de integração entre lavoura, pecuária e floresta no período de 2005 a 2021 (em bilhões de reais).

Fixação biológica de nitrogênio e integração lavoura-pecuária-floresta são também destaques em impactos positivos para o meio ambiente

Algumas dessas tecnologias emblemáticas do ponto de vista de geração de renda para o produtor são também destaques do ponto de vista do impacto positivo ambiental que geram. Segundo dados estimados pela Embrapa Meio Ambiente, a fixação biológica de nitrogênio (FBN), em termos de contribuição da tecnologia para a mitigação de gases de efeito estufa, reduziu 21,56 milhões de megagrama de dióxido de carbono equivalente (Mg CO2-eq), possibilitando atingir 216% da meta de mitigação proposta no Plano ABC. Já a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) contribui com o sequestro de 39,76 milhões de Mg CO2-eq, cumprindo com 185% do compromisso de mitigação estabelecido como meta original do Plano ABC.

Contribuição da fixação biológica de nitrogênio (FBN) e da integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) para o alcance das metas nacionais de expansão da adoção e de mitigação de gases de efeito estufa do Plano ABC, no período de 2010 a 2020.

Para além dos 25 anos: produção e uso do conhecimento

Nesses 25 anos, a contribuição da Embrapa vai além do impacto de suas tecnologias nos âmbitos econômico, social e ambiental. Na realidade, seus benefícios também chegam a segmentos sociais específicos ou abrangem a sociedade como um todo. Um bom exemplo disso é o consumo, pela comunidade acadêmica, dos conhecimentos pela Empresa, o que contribui para o desenvolvimento da ciência brasileira.

Produção científica reconhecida: mais de 421 mil citações

A citação de um artigo científico é um indicador tradicional e historicamente reconhecido do impacto do conhecimento gerado por uma instituição de pesquisa na comunidade acadêmica. Essa contribuição vem sendo analisada pela Embrapa desde meados dos anos 2000, tendo como referência a base de dados internacional Web of Science (WoS), que contempla grande parte das revistas científicas mundiais. Diversos estudos realizados nesse sentido permitem constatar que a Embrapa é uma das dez principais instituições do Brasil na produção de artigos científicos na WoS. Além disso, entre 2007 e 2015 foi verificado um aumento substancial da produção e das citações recebidas pela Embrapa, em comparação aos 30 anos iniciais da Empresa.

Entre 2008 e 2020 foram elaborados 11 estudos sobre a produção da Embrapa na WoS. Verificou-se que o total de artigos científicos produzidos pela Empresa desde 1974 passou de 7.967 em 2008 para 27.301 em 2020. Além disso, o total de citações desses artigos aumentou, nesse mesmo período, de 40.158 para 421.220 em 2020. Ou seja, houve um importante crescimento qualitativo, visto que as citações por artigo triplicaram no mesmo período. Veja esses números nos gráficos apresentados a seguir.

Artigos da Embrapa na base de dados internacional Web of Science (WoS).

 

Citações da produção científica da Embrapa na base de dados internacional Web of Science (WoS).